De acordo com o estudo «IT Transformation: Success Hinges on CIO/CFO Collaboration» sobre o papel do IT revelado pelo IT Insight, quase 90% dos executivos admitem que existem obstáculos à colaboração próxima entre a área financeira e a área tecnológica. De facto, muitos responsáveis pela área financeira ainda olham para a tecnologia como um centro de custos e são vistos como bloqueadores da inovação. Isto, ao contrário dos responsáveis das áreas de negócio, que já olham para as TI como um driver para o crescimento do negócio e como um elo fundamental para simplificar, otimizar e acelerar as suas tarefas diárias.
As barreiras ainda existentes impedem as empresas de aproveitar na plenitude todos os benefícios associados à transformação digital. As que têm uma maior maturidade e encaram de forma correta o papel do IT ao estar perfeitamente alinhado com o negócio, estão a ganhar posições muito consolidadas, a obter um retorno do investimento mais rápido e um crescimento superior relativamente às outras.
O novo papel do IT: de centro de custos a gerador de receita
O novo papel do IT vai muito além de ser um centro de compras e de suporte ao hardware e software. É hoje crítico ao negócio, um verdadeiro gerador de receita e um potenciador de redução de custos.
Crítico ao negócio porque sem a tecnologia certa e permanentemente disponível e operacional, uma empresa simplesmente não consegue trabalhar.
Gerador de receita porque permite atrair clientes (veja-se um site ou loja online), aceder a informação chave para a tomada de decisão (veja-se uma solução de Business Analytics ou CRM), gerir encomendas, faturar e controlar recebimentos (veja-se um ERP), melhorar a própria oferta, a satisfação e recompra dos clientes (veja-se a otimização da distribuição com uma solução para armazéns), fazer negócio em qualquer altura e lugar (veja-se as soluções de mobilidade da força de vendas), e materializar novos modelos de negócio (veja-se a entrada em novos mercados e o lançamento de novas ofertas simplificados/acelerados pela internet, redes sociais, etc).
Potenciador de redução de custos porque aumenta a produtividade à escala empresarial (a automatização de tarefas elimina horas e recursos gastos em trabalho manual, repetitivo e propenso a erros), cria sinergias (a integração entre os sistemas traz ganhos para todos os departamentos e maximiza investimentos realizados), aproveita o poder da cloud (com as suas vantagens de só paga o que utiliza a cada momento, escalabilidade, flexibilidade e disponibilidade).
Tudo isto tem um impacto notável no desempenho de qualquer empresa, onde a inovação ganha asas e a tecnologia acrescenta um efetivo valor ao negócio.
Os profissionais de IT de hoje já não são uma equipa de suporte escondida nalguma cave. Na empresa moderna, o papel do IT é cada vez maior e transversal a todos os setores e departamentos, desde a operação ao financeiro, da logística às vendas, e do marketing aos recursos humanos.
E quanto mais inovadoras as empresas são e quanto mais veem resultados da aposta na tecnologia, maior é a pressão que colocam no IT. Há, portanto, um desafio constante que é também uma enorme oportunidade – ainda para mais quando o mercado não para de evoluir e é necessário responder com agilidade.
A escolha de um parceiro tecnológico que entenda o negócio e preste um serviço próximo e personalizado (veja neste artigo se está na hora de mudar) pode fazer toda a diferença – quer seja um braço direito do departamento de IT existente quer seja a entidade responsável por toda a área quando não existem competências internas (outsourcing total do IT – veja neste artigo algumas vantagens).
Numa empresa moderna, o que deve ter o IT?
– Direção estratégica: está a tornar-se cada vez mais importante num departamento de IT, sobretudo no que toca à tecnologia de suporte ao negócio e à governança. O IT tem de ter a proatividade de colocar a inovação ao serviço do crescimento e otimização do negócio.
– Segurança: outra preocupação constante para muitas empresas, sobretudo face às cada vez mais sofisticadas ameaças de sequestro de dados e perda de informação.
– Abrangência: aos profissionais de IT já não se exige apenas que sejam bons no que tradicionalmente faziam (área mais técnica). Hoje, têm de ter uma visão ampla de toda a organização e acrescentar efetivo valor ao negócio. Esta abrangência também lhes permite criar sinergias e garantir a integração entre os sistemas existentes, de forma a não se criar silos e otimizar os investimentos efetuados.
– Skills comerciais: as competências de planeamento, negociais e comerciais são também obrigatórias, à medida que o papel passou a estar cada vez mais ligado ao sucesso do próprio negócio.
– Criatividade: a tecnologia permite agilizar a forma como os departamentos de IT gerem infraestruturas complexas, podendo reservar mais tempo à inovação digital.
– Cultura de empresa: os profissionais de IT têm de ter a capacidade de fazer face às aspirações da empresa e ter a visão de aplicar a tecnologia a um leque amplo de desafios de negócio.
– Fio condutor: os profissionais de IT têm de adotar um pensamento crítico para compreender como a tecnologia pode alavancar a empresa e as suas operações. Já não é possível trabalharem isolados do resto da organização, têm sim de reunir constantemente e estar alinhados com todas as áreas do negócio. A postura é de facilitadores e fazer acontecer as aspirações do negócio.
Na INOVFLOW compreendemos este novo papel do IT numa empresa moderna e posicionamo-nos como um parceiro que acrescenta valor e que coloca a tecnologia ao serviço do negócio. Podemos apoiar a sua empresa a 360º, desde as funções mais tradicionais (assistência e suporte técnico) às funções mais estratégicas (diagnóstico, consultoria, integração e implementação de soluções de negócio). Vamos falar?
Paulo Magalhães
Executive Manager
INOVFLOW
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