O nosso parceiro DELL partilhou algumas sugestões para evitar que coloquemos a nossa empresa em risco durante as viagens.
A preocupação com potenciais fugas de dados é partilhada por cada vez mais funcionários, especialmente os executivos. Cada vez mais existe a necessidade de passar menos tempo no escritório e mais tempo a trabalhar em aeroportos, hotéis ou até em aviões. Como tal, estamos sempre online e com a informação constante e atual sobre os negócios da empresa “à mão”. Como podemos carregar estas informações confidenciais nos nossos dispositivos sem nos colocarmos (e à informação) em risco?
Num artigo da Computerworld, quem nos deixa recomendações para manter os dados da empresa a salvo durante uma viagem é Jeff McNaught, vice-presidente de marketing e Chief Strategy Officer, na Dell:
“– Trate da higiene dos dados na preparação para a viagens
Você pode ser um CEO de uma empresa multimilionária, mas para a equipa de segurança do aeroporto é apenas outra potencial ameaça. Se remover o seu portátil para o colocar numa bandeja, sobre um tapete rolante lhe dá ansiedade, pense que lhe pode ser ainda solicitado que os agentes de segurança inspecionem o dispositivo.
Há ainda a possibilidade de perderem o dispositivo ou então este ser roubado no processo. Tenho viajado com dispositivos móveis durante anos posso afirmar o meu dispositivo só foi aberto uma única vez. Durou apenas cinco minutos, mas provocou-me extrema ansiedade.
Hoje, como prática habitual, viajo com um thin client portátil, que mantém os dados num data center, e não localmente. Desta forma, na próxima vez que me pedirem para revistar o meu dispositivo móvel, não tenho que temer a perda das minhas informações.
É útil pensar que viajar com dados da empresa no seu dispositivo é como se transportasse um saco de dinheiro. Se o quer manter a salvo, deve tomar algumas precauções para proteger o que é privado e importante.
Proteja o seu dispositivo e dados antes de viajar. Percorra os ficheiros armazenados, faça backup do que precisa de forma segura para os servidores da empresa e remova o máximo de conteúdo que puder do dispositivo.
Bloqueie com password ou cifre os ficheiros de que necessita para a viagem. Armazene o seu portátil numa mala que feche com um cadeado ou combinação e mantenha-o sempre consigo.
– Configure uma autenticação de múltiplos fatores e com passwords fortes
Definir indicadores de autenticação com base em vários fatores é uma das técnicas mais úteis e seguras, e que muitas pessoas ainda não colocam em prática. É uma forma simples de ter a certeza que ninguém consegue ter acesso aos seus dispositivos ou aplicações, se este for perdido ou roubado.
Para obter melhores resultados, combine a autenticação multi-fator com outra componente de segurança geralmente ignorada – uma password forte. Combine 12 carateres, ou mais, e inclua números e/ ou símbolos.
Eu sou um fã assumido de gestores de password devido ao facto de estes permitirem não apenas relembrar as passwords, mas também porque informam quando a password é fraca ou quando deve ser mudada. Asseguram ainda que a password não é usada mais do que uma vez.
Mantenha a informação segura enquanto está conectado ao Wi-Fi do avião ou do hotel
Assim que se ligar a um ponto de acesso Wi-Fi público o seu dispositivo é colocado imediatamente em risco, pois torna-se de fácil acesso a estranhos que estão ligados à rede. Ainda assim, o leitor pode não ser capaz de evitar o uso do Wi-Fi público completamente, uma vez que por vezes se vê obrigado a trabalhar no trânsito ou sente necessidade de se entreter ‒ ver um filme ou uma série – durante a viagem de avião. Muitas das companhias aéreas estão a eliminar a inclusão de ecrãs nos bancos, porque os passageiros trazem os seus próprios dispositivos.
Ainda assim, devemos sempre lembrarmo-nos de que não conhecemos o tipo de dados que aceitamos quando nos conectamos ao Wi-Fi do voo ou quem mais está ligado e pode estar a tentar tirar proveito de passageiros desprevenidos. Esteja atento no uso do Wi-Fi público. Use uma VPN, e caso não tenha uma, prescinda de verificar a sua conta bancária ou outras informações financeiras.
Ajuste as definições do seu dispositivo para que este não se ligue automaticamente ao Wi-Fi quando o ponto de acesso é detetado. E por muito conveniente que pareça ligar-se ao seu Apple CarPlay ou ao Android Auto Interface, não o faça. Quanto menos utilizar o Wi-Fi público, mais hipóteses tem de manter os seus dados seguros.
Recorra a espaços de trabalho digitais seguros para viagens à prova de bala
No meu escritório, simplificamos a segurança com o uso de espaços de trabalho digitais seguros, baseados em cloud computing, juntamente com PCs bem protegidos e thin clients. Recorrer à computação baseada em servidor ou a um sistema de Virtual Desktop Infrastructure (VDI) não é uma ideia revolucionária.
Mas a prática está a recuperar a sua posição como medida fundamental de segurança para executivos e trabalhadores em mobilidade, graças a melhorias exponenciais na implementação e na experiência do utilizador. Com este método, posso remotamente aceder à informação da minha empresa a partir de qualquer local, e a qualquer hora, sem ter de a armazenar no meu smartphone, thin client ou portátil.
Além disso, esta é uma conexão segura que não pode ser acedida por desconhecidos, e como tal não acarreta risco de ataques nas ligações a redes Wi-Fi desconhecidas ou não fiáveis, e nenhum risco de uma violação de dados, mesmo que alguém tenha acesso físico ao meu dispositivo. Mesmo que me esqueça de ligar a minha VPN, as comunicações estão cifradas, protegendo-me até da minha má memória.”
Conclusão:
Antigamente, hardware caro era roubado para ser vendido rapidamente depois de reconfigurado. Atualmente, temos de ter em conta que os dados contidos nesses dispositivos são mais valiosos que o próprio equipamento. Muitas vezes são procurados nesses dispostivos dados valiosos para que possam ser vendidos na Dark Web. Passwords, números de cartões, credenciais bancárias ou até um contrato que estava a rever enquanto viaja é valioso. Ficou convencido da necessidade de repensar as políticas de acesso à acesso à distância, da sua empresa e as suas próprias práticas de trabalho?
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