Artigo de opinião por Graciela Martins, People and Culture Manager
O departamento de Recursos Humanos, até há pouco tempo, era visto apenas como uma atividade operacional. Trabalhava maioritariamente com o objetivo de realizar processamentos salariais e tratava dos processos de rescisão e contratação. No fundo a sua função era cuidar, exclusivamente, dos aspetos burocráticos.
Mas os desafios que hoje são colocados aos Recursos Humanos exigem deste departamento muito mais que realizar tarefas puramente administrativas. O mercado é muito mais dinâmico e exigente.
Um dos maiores desafios prende-se desde logo com as motivações das pessoas para escolherem trabalhar numa ou noutra empresa. Sim, hoje os potenciais colaboradores, em alguns setores de mercado, têm o poder de poder escolher onde trabalham.
Por isso não podemos continuar a tratar áreas como recrutamento, seleção e retenção de talentos com uma base puramente administrativa. É-nos exigido outras skills como por exemplo perceber o que motiva estas pessoas, como está o mercado de trabalho…
Se para gerações passadas bastava propor um contrato sem termo e um bom ordenado, nos dias de hoje isso não é valorizado da mesma forma.
Não que o vencimento tenha deixado de interessar, mas, nos dias de hoje, as novas gerações não olham única e exclusivamente para esse fator. Procuram perspetiva de progressão de carreira, reconhecimento, crescimento, procuram um propósito. E se não tivermos a capacidade de estar a par destas novas tendências corremos um sério risco de perder os melhores para a concorrência.
Por toda esta complexidade é então crucial uma gestão estratégica de Recursos Humanos que nos permita ter um sentido de orientação num ambiente muitas vezes turbulento, de modo que as necessidades de negócio da organização e as necessidades individuais e coletivas de seus colaboradores possam ser respondidas pelo desenvolvimento e implementação de políticas e programas de RH coerentes e eficientes.
Para responder a estes novos desafios é importante desenvolvermos:
- Lideranças – capazes de motivar, que sirvam de exemplo, que estejam mais próximas e que sejam capazes de criar equipas comprometidas e, consequentemente, mais produtivas.
- Recursos – com as competências necessárias, alinhados com os objetivos e o propósito da empresa.
O papel dos Recursos Humanos passa por desenvolver políticas e práticas que produzam as competências e comportamentos necessários ao atingimento dos objetivos e à satisfação dos colaboradores.
Mas para que o Departamento de Recursos Humanos se consiga de fato dedicar a este papel estratégico é necessário automatizar tarefas que de outro modo “roubam” tempo e recursos.
O Payroll, por exemplo, é uma das áreas com maior impacto direto e significativo na motivação dos colaboradores e que implica uma gestão administrativa muito morosa e complexa. Entre este processo administrativo e outros, as tarefas manuais ocupam tempo e recursos de quem poderia de outra forma acrescentar mais valor à organização.
E porque é que é importante automatizar os processos de RH?
- Permite uma melhoria da gestão de RH com tempo dedicado aos colaboradores e à sua satisfação
- Diminui erros, com a garantia de cumprimento das obrigações legais e com as informações sempre atualizadas
- Aumenta a eficácia e produtividade
- Permite, com um portal de colaborador, uma maior autonomia dos colaboradores na gestão dos dados e marcações, como férias.
- Redução de custos
Na Inovflow, enquanto um dos principais parceiros tecnológicos, apoiamos o processo de transformação digital da sua empresa, automatizando processos com as melhores tecnologias ao seu lado.
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