A distinção entre empresas tecnológicas e não tecnológicas faz hoje cada vez menos sentido. Em qualquer ramo de atividade a tecnologia é fundamental, seja para dar suporte aos processos mais básicos ou a novas oportunidades de crescimento. No artigo de hoje vamos ver como e porque é importante estar atualizado tecnologicamente.
A tecnologia é um instrumento para a modernização do negócio que deixou de estar reservado às grandes empresas e se tem moldado às necessidades de organizações com diferentes tamanhos, posicionamentos e recursos.
É hoje tão importante que uma grande empresa mantenha o seu departamento de TI a par das inovações tecnológicas e preparado para manter a empresa o mais atualizada possível, como uma PME. Com todas as diferenças que possam existir entre uma e outra realidade, no que se refere à capacidade de investimento ou à dimensão dos projetos a realizar, estar atualizado tecnologicamente tornou-se crítico.
Mas o que significa estar atualizado tecnologicamente no contexto de uma PME?
Em primeiro lugar significa não deixar para segundo plano aquilo que é indispensável. As tecnologias que a empresa usa no dia-a-dia, desde o hardware aos sistemas, passando pelas aplicações, são o suporte do bom funcionamento do negócio. Mantê-las atualizadas é fundamental.
Num contexto de utilização individual estas atualizações são, na maioria dos casos, automáticas. No caso das empresas essa possibilidade nem sempre é usada, para que as alterações possam ser programadas e os riscos de falhas, por problemas de compatibilidade ou outros, sejam minimizados. Sem comprometer o planeamento necessário deste tipo de intervenções é, no entanto, fundamental que as equipas de TI se mantenham atentas a todas as atualizações disponibilizadas pelos fabricantes, onde constam não apenas novas funcionalidades ou melhorias, mas também correções de segurança que vão sendo feitas à medida que os produtos são explorados. Se é certo que não há soluções 100% seguras, não é menos verdade que há formas de garantir que ficam perto disso a maior parte do tempo, e integrar todas as atualizações disponíveis é um elemento chave na receita.
O cuidado deve estender-se ao hardware, porque os sistemas de informação da empresa têm de ser vistos como um todo para que possam funcionar dessa forma, e sistemas obsoletos são o primeiro grande entrave à agilidade dos processos. São também uma fonte adicional de custos, pelos problemas que vão gerando. Custos que tanto podem significar horas de configurações para ultrapassar incompatibilidades entre plataformas que não falam a mesma língua, ou problemas de segurança, que abrem espaço a ataques informáticos ou a perdas de dados.
Se os argumentos ainda não convenceram, vale a pena sublinhar que a facilidade de utilização se tornou a pedra de toque das soluções mais modernas e que as empresas que não acompanham essa evolução estão a privar-se de ambientes de trabalho mais intuitivos e, por principio, conectados à internet e a outras soluções e plataformas. Como tal, são ambientes que facilitam as tarefas quotidianas e um conjunto de interações fora da organização, como o cumprimento de obrigações legais ou fiscais, ou uma ligação mais direta a fornecedores ou clientes. Em última análise, contribuem para obter ganhos de produtividade e eficiência que têm um impacto direto nos resultados financeiros da empresa.
Olhar para o futuro com os pés no presente
Assegurados os princípios básicos para o bom funcionamento dos sistemas de informação da empresa, o tempo é de olhar para o futuro e para uma nova geração de tecnologias que partilham entre si o potencial de transformar qualquer negócio. Cloud e Internet das Coisas, Chatbots/Assistentes Virtuais ou Blockchain são muito mais do que chavões na linha da frente das tendências apontadas pelos especialistas e é importante perceber o que podem fazer pela sua empresa, num contexto em que a concorrência é cada vez mais global e onde inovar é claramente o caminho para fazer diferente, para fazer melhor.
Em muitas PMEs é a cloud que está a dar o mote para a primeira grande transformação do negócio, rumo à digitalização de todos os processos de negócio, ao massificar o acesso a um conjunto de tecnologias e soluções, graças ao seu modelo as a service. Na prática, permitiu dimensionar as soluções a diferentes tipos de necessidades e atirar para o lado do prestador de serviços todas as questões ligadas à performance dos sistemas, inovação tecnológica, manutenção e atualizações.
Muitas infraestruturas estão a ser migradas para este tipo de plataformas e muitos serviços, que antes eram usados quase em exclusivo por organizações de grandes dimensões, passaram a estar ao alcance de qualquer empresa. A cloud escancarou as oportunidades de acesso às tecnologias mais recentes pelas PMEs e é claramente uma fonte de novas oportunidades.
Acontece o mesmo com as restantes tecnologias alinhadas como principais tendências para os próximos anos. Da informação recolhida pelos sensores que hoje estão em quase todo o lado (Internet das Coisas), ao poder de análise e previsão, passando pelas novas formas de interação – centrada na linguagem natural – dos chatbots, centenas de novas opões de otimização e crescimento do negócio estão a emergir e ao alcance das PMEs.
A estrutura tendencialmente mais ágil e flexível de uma empresa de pequena ou média dimensão pode ser o enquadramento ideal para experimentar novas oportunidades. Como em qualquer decisão de investimento a chave está em aferir necessidades e avaliar riscos, passos que só podem ser dados se a aposta em manter a empresa tecnologicamente atualizada for permanente e sustentada.
E a sua empresa, está atualizada tecnologicamente e a aproveitar o potencial das novas tendências? A INOVFLOW tem as competências e a experiência para apoiá-la nesse caminho. Vamos falar?
Márcio Almeida
Business Developer
INOVFLOW
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