Crescimento vs investimento: como fazemos isto nos negócios hoje em dia? Há uns tempos fomos obrigados a mudar o paradigma dos negócios e focarmos no digital, na experiência do cliente e colaboradores. Mas ainda existem empresas reticentes, com a agravante da incerteza dos dias em que vivemos hoje, no investimento para o crescimento. Os termos ‘’crescimento’’ e ‘’investimento’’ não podem viver isolados um do outro, pelo contrário, devem coexistir.
A primeira pergunta é: como crescemos?
Spoiler: não há nenhuma fórmula. Não podemos dizer que se fizerem X, Y e Z vão crescer 20% no próximo ano. Mas se há coisa que a experiência e a história das empresas nos mostrou é que com a inovação tecnológica muito se evolui e muitas portas se abrem.
Estamos num mercado altamente competitivo, onde é difícil inventar a roda, onde as equipas têm demasiadas tarefas para conseguirem olhar para o futuro com olhos de ver, projetar ideias, inovar e acrescentar valor aos negócios. E é nelas que temos de começar a investir, na base do negócio: as pessoas. Deixamos a pergunta para reflexão:
Se eu não investir no principal ativo da minha empresa, as pessoas, como é que elas vão investir na figura principal da minha empresa: os clientes? Se mantemos muito volume de trabalho e pouco recurso à tecnologia, como vão as pessoas responder rapidamente aos clientes, com as exigências a aumentar?
A transformação digital veio trazer um caminho muito interessante neste sentido. E não se confunda a transformação digital com a digitalização. É muito mais que isso: é a alteração das formas de trabalho, automatização e otimização de processos morosos e repetitivos, é acima de tudo a mudança da mentalidade e gestão de um negócio 360º.
E como investimos?
Antes de qualquer investimento é fundamental uma análise detalhada dos procedimentos, das falhas e necessidades de melhorias para assim determinar um plano de ação gradual, onde se prioriza as áreas mais impactantes para o negócio. Faça o exercício de perceber: onde é que os meus colaboradores perdem mais tempo? Quais os principais problemas estruturais da organização? Os meus clientes estão satisfeitos? Quais as maiores queixas? Como é que a tecnologia pode ajudar a colmatar as falhas e responder às necessidades de agora e do futuro?
E se às vezes esperamos pelo momento certo, em que estejamos preparadores para investir nesta mudança, hoje damos-lhe uma boa novidade: não há momento certo. Temos que olhar para a transformação digital como o impulsionador ao crescimento, que permite a inovação e um posicionamento competitivo no mercado.
Mas respondendo mais concretamente à pergunta de como investimos, hoje falamos do Portugal 2030.
O Portugal 2030 é uma estratégia do acordo de parceria entre Portugal e a Comissão Europeia com grandes objetivos estratégicos: uma Europa mais inteligente, mais verde, mais conectada, mais social e mais próxima dos cidadãos. Para alcançar estes objetivos, são distribuídos fundos por 12 programas, disponíveis para as empresas se candidatarem.
Uma Europa mais inteligente: através do investimento na inovação, digitalização e competitividade das empresas.
Mais conectada: com a ligação entre redes de transporte estratégicas e redes de comunicação de nova geração que suportem a transformação digital.
Mais verde: com metas de descarbonização, apoio à inovação e economia circular, beneficiando métodos de produção sustentáveis.
Mais social: através de apoios para a educação, a promoção de igualdade no acesso à saúde, na qualidade de emprego, formação e inclusão social.
Mais próxima: com apoios para estratégias de desenvolvimento locais que visem promover a coesão social e territorial e, apoiando o desenvolvimento urbano sustentável.
Com base nos principais objetivos acima, foram desenvolvidos 4 programas temáticos, 5 regionais, 2 para as regiões autónomas e 1 de assistência técnica. Partilhamos consigo então os programas temáticos do Portugal 2030:
Demografia, Qualificações e Inclusão: com intervenção nas regiões menos desenvolvidas de Portugal Continental e de apoio aos mais carenciados nas regiões da Área Metropolitana de Lisboa e Algarve, este programa foca no emprego, educação, formação, inclusão social, igualdade e não discriminação.
Inovação e Transição Digital: um programa que visa responder à estratégia do Portugal 2030 com o objetivo de apoiar a competitividade, inovação, digitalização, investigação e a transição energética das organizações através da promoção do conhecimento, qualificação de recursos humanos e das empresas.
Ação Climática e Sustentabilidade: este programa tem como objetivo responder aos desafios da sustentabilidade e transição climática, como um foco grande na descarbonização de vários setores económicos. As ações centram-se essencialmente na descarbonização como já referido, mas também na promoção da sustentabilidade de recursos e mobilidade urbana.
Mar: um programa que visa potenciar os investimentos na área de sustentabilidade no mar, destacando: pescas, eficiência energética, descarbonização, biodiversidade e desenvolvimento local.
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