Dados – o maior motor dos negócios é a principal vulnerabilidade dos negócios. Sem eles, as operações param: perde-se histórico de clientes e consequentemente diminui-se o nível de serviço, relações de confiança de anos podem ser prejudicadas, entre muitas consequências.
Não há soluções perfeitas nem muito menos a garantia de que nunca sofrerá de um ciberataque – há sim formas de mitigar, evitar e de preparar uma recuperação rápida de dados com pouco impacto na organização. É então crucial que as organizações se preparem com uma eficiente gestão de risco. E o que significa isto? Analisar, perceber as falhas e quais as portas abertas da casa e, com base numa avaliação concreta, mudar e adaptar os procedimentos, ensinar e formar todas as pessoas na organização, bem como escolher a melhor tecnologia para as necessidades.
E ao analisar o estado de cibersegurança de uma empresa, o que precisamos de ter em conta?
Numa análise mais profunda, para além das vulnerabilidades e riscos que as organizações têm, devemos reconhecer também o estado dos ciberataques atual e tendências futuras. Isto porque, cada vez mais os hackers reinventam formas de contornar a tecnologia avançada e cada vez com menos esforço. Por exemplo, têm existido muitos ataques automatizados e altamente lucrativos, com foco nas pequenas empresas que têm pouca segurança e alto risco de fim de negócio se não pagarem um resgate.
E não só, nas plataformas darkweb os países são conotados como frágeis no investimento de cibersegurança por parte das empresas, tornando-as alvos cada vez mais apetecíveis. Isto é apenas uma ponta do iceberg.
Então e agora questionamos, quais as informações e dados mais críticos para o seu negócio? Como é que gerem os acessos? Monitorizam? Qual a proteção e quantas camadas têm os hackers de passar para lá chegarem? Isto pode determinar a continuidade e sobrevivência dos negócios e cada vez mais é preciso tecnologias avançadas na monitorização, deteção e defesa dos negócios.
Hoje partilhamos consigo algumas das fragilidades mais comuns nos negócios, para que comece a avaliação de risco do seu negócio:
Backups nos servidores: os backups estratégicos, com uma abordagem adequada às necessidades e bem efetuados são determinantes para qualquer empresa para a possibilidade de recuperação de dados, mas não evita qualquer tipo de ataque. Adicionalmente, um backup feito única e exclusivamente no servidor pode resultar em grandes perdas no caso de avaria/ataque do próprio servidor, o que nunca deve ser feito. Por isso, deve sempre considerar fazer backups na infraestrutura e num equipamento especialmente criado para esse efeito. Saiba aqui com que frequência deve realizar um backup!
Dimensão Humana: as pessoas são o elo mais fraco e o maior veículo de malware para as organizações. É crucial formar os colaboradores para que saibam todos os possíveis perigos que podem levar a um ciberataque, como reconhecer, evitar e como proceder em caso de perda de informação/equipamentos para o exterior.
Utilização de equipamento pessoal: muitas organizações permitem que os colaboradores utilizem os seus computadores pessoais e telemóveis para o trabalho. Com isto, abrem mais uma porta para o exterior e muito mais vulnerável. Isto porque os equipamentos pessoais não têm as mesmas camadas de proteção tal como qualquer equipamento da organização, podendo ainda o o tipo de utilização levar a ataques e comprometimento de dados.
Softwares e aplicações desatualizados: nesta temática, grande parte da responsabilidade recaí também nos utilizadores que adiam as atualizações dos softwares usados. Com os sistemas desatualizados, as organizações disponibilizam uma nova porta de entrada para os cibercriminosos que, acabam por ter acesso a diversas fragilidades que são exploradas. Ainda, as novas atualizações visam mitigar as vulnerabilidades à medida em que são descobertas, pelo que é crucial garantir as atualizações dos programas.
Infraestrutura desatualizada: não só um software desatualizado é uma fragilidade, como também as infraestruturas físicas mais antigas podem ter várias vulnerabilidades. É crucial conhecer vida útil dos equipamentos e perceber quando deixam de ter a mesma capacidade ou de responder a softwares mais recentes, porque podem estar a executar programas com vulnerabilidades. Para além disto, os equipamentos mais antigos muitas vezes têm vulnerabilidades já conhecidas, facilitando o acesso aos cibercriminosos.
Wi-Fi Público: no pós pandemia, as empresas viram-se obrigadas a repensar os modelos de trabalho, tendo sido adotado em grande parte das empresas o trabalho híbrido. Com este novo modelo, muitos colaboradores trabalham em espaços públicos, quer seja bibliotecas, cafés, espaços de co-work. Isto levanta um tema relevante: se a empresa não utilizar uma VPN está suscetível a todos os riscos inerentes ao acesso a uma rede pública, podendo comprometer os seus dados.
Inexistência de múltiplos fatores de autenticação: cada vez mais os hackers conseguem entrar em várias contas e computadores dos indivíduos, mesmo com passwords mais complexas. A utilização de múltiplos fatores de autenticação reforça a segurança pois no momento de autenticação para além de termos de fornecer algo que sabemos, a password, também será solicitado algo que temos, como um token, código sms, etc, ou mesmo algo que pessoal, como uma impressão digital, face ID, etc.
Pouca maturidade das empresas: esta última é a uma das maiores fragilidades das organizações. É fundamental que as empresas estejam cientes dos perigos e do impacto de um ciberataque na continuidade dos negócios. Se ficar um dia parado, qual o impacto no seu negócio? Se perder o acesso aos seus dados e informação de negócio, está disposto a pagar por um resgate sem garantia de devolução? É fundamental que as empresas tenham em consideração o impacto que um ciberataque pode ter e assim desenvolver processos, controles e políticas fortes de cibersegurança para minimizar a probabilidade de ciberataque e os seus impactos.
Estas são apenas algumas das vulnerabilidades que um negócio pode ter na proteção dos seus dados, cruciais para a continuidade do negócio. Mas cada empresa deve ser analisada individualmente para adaptar uma estratégia à realidade organizacional. Por isso, é fundamental ter bons parceiros tecnológicos que apoiem e acompanhem as estratégias implementadas, com as melhores soluções e ferramentas avançadas para mitigar os riscos.
Dê o primeiro passo na avaliação dos riscos da sua empresa! Fale connosco
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